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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PRODUÇÃO DE LARANJA EM RIO PRETO DA EVA

Estiagem levou produtores de laranja em Rio Preto da Eva jogar para baixo o preço do produto

O produtor está recebendo de R$ 12 a R$ 15 pela cento da laranja, enquanto o consumidor nas feiras de Manaus adquire por um valor que varia de R$ 20 a R$ 30, conforme o tamanho do fruto


Com muitas laranjas murchando no pé, a saída foi apressar a colheita e vendê-las por um preço menor 

A safra da laranja acima da prevista em Rio Preto (município a 57 quilômetros em linha reta de Manaus) e a estiagem dos últimos meses colocaram o produtor numa situação difícil. Para não deixar o fruto secar, já que não há como industrializá-lo, todos os produtores colheram ao mesmo tempo, jogando o preço  ainda mais para baixo. Para este ano, o município prevê uma produção de 110 milhões a 120 milhões de unidades, 30% a mais que no ano anterior.
O produtor está recebendo de R$ 12 a R$ 15 pela cento da laranja, enquanto o consumidor nas feiras de Manaus adquire por um valor que varia de R$ 20 a R$ 30, conforme o tamanho do fruto. Fora da safra, o preço varia de R$ 25 a R$ 27 para o produtor.
De acordo com o presidente da Associação dos Citricultores do Amazonas (Amazoncitrus), Osíris Silva, a cadeia da citricultura está ‘desestruturada’, apesar dos avanços. Para ele, há um excesso de oferta em relação à demanda e o setor não está organizado. “O segmento está pagando caro pelos erros. Todo mundo resolveu plantar laranja e há três anos a gente fala que isso traria problema. Tem um excesso da oferta, mas o atravessador é quem continua ganhado”.
Peso
O município responde por quase 80% da produção da laranja do Amazonas e no período de safra chega a abastecer cerca de 70% a 80% do mercado local, segundo os órgãos, produtores e feirantes ouvidos pela reportagem. O restante vem de São Paulo, estado responsável 80% da produção de laranja do País.
Segundo o secretário de produção, abastecimento e terra de Rio Preto, Luiz das Chagas, o município possui cerca de 250 produtores de laranja (Beira Rio), a maioria  pequeno produtor. “Só um dos produtores que temos disse que deve atingir cerca de 70 milhões de fruto”.
Por conta das dificuldades de escoamento com eficiência e de preço, já que a produção acelerou, alguns produtores temem não ter condições de pagar o financiamento, solicitado junto a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), Banco do Amazônia e Banco do Brasil; outros de perder até 30% da produção em virtude da estiagem.
“A gente tem de fazer agendamento dos caminhões, que atendem todas as produções, e é complicado.  E, às vezes, eles fazem mudança e transporte de material de construção”, contou um pequeno produtor que preferiu não se identificar.
Segundo o produtor Aloísio Duarte Pontes, 62, conhecido como Bigode, a estiagem foi muito forte e a laranja começou a murchar sem estar madura. “Se continuar assim vou pagar o financiamento parcial e prorrogar a dívida, mas pagarei o máximo que puder”, disse Bigode, que prevê colher cerca de 10 milhões de frutos este ano.
“No sábado choveu, mas estava há 16 dias sem cair uma gota de água. E se continuar assim ficará complicado. Agora se chover uma vez por semana, não haverá problema”, contou Arlindo Apolinário, 76, que possui uma produção estimada em 2,2 milhões de frutos.
Osíris Silva - Presidente da Amazoncitrus
 “A dificuldade  de venda, por conta do preço para o produtor, está distorcido da realidade. Mas esse problema é complexo porque envolve vários aspectos da cadeia produtiva. Hoje não temos problema de produção, mas de comercialização, porque a cadeia está desestruturada. Há um excesso de oferta, com os vários financiamentos que houve, em relação à demanda. Todo mundo resolveu plantar laranja e agora está acontecendo isso, o preço cai demais e o atravessador continua ganhando, porque o produtor tem dificuldade de chegar ao consumidor. A mesma coisa está acontecendo com o abacaxi. Atualmente o produtor recebe  R$ 12, R$ 15 pelo cento, e ele arca com todo o custo de embalagem, colheita, carga e descarga, quando pode. Quando não é possível, o atravessador vai no sítio dele e paga o preço que ele quer, que muitas vezes chega a R$ 10. Mas lá na outra ponta, o consumidor compra o cento por R$ 20, R$ 30. Se possuíssemos um sistema de comercialização estruturado poderíamos levar esse benefício da safra ao consumidor, por enquanto não é possível. A gente vem fazendo parceria com diversos órgãos e instituições visando organizar a cadeia, porém  é preciso mais união e organização, inclusive dos próprios produtores. Se continuar assim muito produtor vai cair fora”.
 Agroindústria ajudaria muito
De acordo com o agrônomo e gerente da unidade local do Idam em Rio Preto da Eva, Jose Maria Frade, a dificuldade atual do setor é de preço, porque a oferta foi grande. “A solução passa pela construção de agroindústria para fazer o suco de laranja pasteurizado e não o concentrado”.
Outra alternativa é aumentar os espaços de comercialização dos produtores em Manaus. Os produtores que vem vender, em Manaus, têm espaços nas feiras do Cigs, no São Jorge; Comando da Polícia Militar, em Petrópolis; da Expoagro, na Torquato Tapajós e Vitello, na Cidade Nova. Ele propõe que os produtores tenham espaços nas feiras municipais da cidade, além de vender para outros estados. “Tem um produtor que se preparou, conseguiu certificar a laranja e já está mandando para Roraima”, contou Frade.
Produtores, gerente do Idam de unidade de Manaus, Luiz Herval, e o próprio prefeito de Rio Preto, Fúlvio Pinto, discordam de Frade. Eles acreditam que não há produção suficiente para se ter uma agroindústria para a laranja funcionando durante todo o ano, embora não tenha estudo de mercado.
Outro problema é que a indústria paga bem menos que o mercado. “De julho a setembro tem muita produção, mas e nos outros meses o que será feito para manter a produção?”, questionou Herval.
Segundo Fúlvio Pinto, estão previstas duas agroindústrias: uma de banana, que será construída no ramal do Banco, pela Secretaria de Produção Rural (Sepror) e outra de pescado, que será construída próxima ao Horto Municipal, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), no valor de R$ 500 mil. Hoje o pescado é beneficiado em Manaus e Manacapuru.
“A laranja é tão boa que vender in natura é melhor que envasar. Mas tem um empresário, que pensa em fazer suco utilizando a laranja pequena”, disse Fulvio.
O prefeito afirmou ainda que não há problema de escoamento da laranja. Ele afirmou ainda que a prefeitura disponibiliza três caminhões, além de um baú, que há duas semanas está quebrado, e um ônibus formigão, ambos da Sepror. Quanto ao transporte de material de construção e mudança, ele disse que otimiza os veículos no retorno de Manaus, que voltariam vazios.

Fonte: Acritica.com

PROGRAMAÇÃO DA XVl FEIRA DA LARANJA EM RIO PRETO DA EVA/AM



























PROGRAMAÇÃO DA XVl FEIRA DA LARANJA
SEXTA FEIRA DIA 02 DE SETEMBRO 2011 PALCO PRINCIPAL:
 20:00/22:00 – DJs locais
22:00/22:30 – Apresentação das candidatas
22:30/00:00 – MAURO E MAYCK (Sertanejo)                                                                     
24:00/02:00 – XIADO DA XINELA
02:00/04:00 – JOIA RARA
SÁBADO DIA 03 DE SETEMBRO 2011 PALCO Balneário Municipal:
11:00/14:00 – DJs LOCAIS
14:00/16:00 – GATA ASSANHADA
16:00/18:00 – atrações locais   
                                                                                          
SÁBADO DIA   03 DE SETEMBRO 2011 PALCO PRINCIPAL:
20:00/21:00 – DJs locais   21:00/23:00 – PAULO CESAR E GUSTAVO (Sertanejo)
23:00/00:00 – Apresentação das Candidatas
00:00/02:00 – Banda XOTE COM PIMENTA
02:00/04:00 – BADAWERA                                                                                                                                                                                                                                            DOMINGO DIA 04 DE SETEMBRO 2011 PALCO Balneário Municipal:                                 
10:00/12:00 – DJs LOCAIS
12:00/13:00 – MEU XAMEGO
13:00/15:00 – OS ESPECIAIS
15:00/17:00 – atrações locais                                                                                                                                                                                                                                              DOMINGO DIA 04 DE SETEMBRO 2011 PALCO PRINCIPAL:
19:00/21:00 – DJs locais
21:00/23:00 – TSUNAME
23:00/01:00 – Atração Nacional Michael Teló
01:00/03:00 - Jr e BANDA
03:00/ENCERRAMENTO DA FEIRA  

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Órgãos de trânsito não fiscalizam estrada no Amazonas - Rio Preto da Eva.

Apesar da Companhia de Trânsito (Ciatran) e do Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran/AM) informarem existir fiscalização no grande volume de tráfego que ocorre a cada domingo no município de Rio Preto da Eva – localizado a 80 quilômetros de Manaus -, não foi verificada a presença de agentes dos dois órgãos nem no município, nem ao longo da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara), nos horários de maior fluxo de veículos, a partir das 9h e após às 16h.
Segundo o secretário municipal de Turismo do Rio Preto da Eva, Marcos Souza, uma fiscalização aumentaria muito os transtornos na saída e entrada do município, dado o grande número de veículos que trafegam pela área.
“Mas blitze são necessárias para inibir as infrações.”
No último domingo (7), uma equipe de A CRÍTICA constatou a invasão de pessoas em carros e ônibus ocorrida no município que recebeu, segundo cálculos da Secretaria Municipal de Turismo, mais de 6 mil pessoas, que chegaram em 300 veículos e 120 ônibus, em busca dos balneários da cidade.
Tanto na ida, quanto na volta, foram observadas manobras arriscadas e proibidas, como ultrapassagens em locais de extremo risco.
Durante todo o dia, as pessoas ingerem bebidas alcoólicas e muitas acabam dirigindo os carros na volta para casa, mesmo sob efeito de álcool, reconhece o agente de trânsito do Detran no município, Alfredo Maciel, 58.
O município registrou, de janeiro a agosto deste ano, cinco acidentes de carro com três óbitos, mas os que aconteceram ao longo da rodovia, onde o desrespeito às normas é uma constante, não chegam ao município, informou o agente.
O secretário Marcos Souza diz estar preocupado com a realização Festa da Laranja em Rio Preto da Eva e do Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani), marcados para a primeira semana de setembro, emendando com o feriado da Semana da Pátria.
Essas festas vão aumentar o tráfego na rodovia AM-010, o que vai exigir a intensificação da fiscalização de trânsito, principalmente com o uso do bafômetro, disse o secretário, para solicitar uma atenção maior do Detran nesse aspecto.
 “O risco de ocorrerem acidentes é grande dada a quantidade de motoristas que insistem em dirigir embriagados”, disse.
A diretora-presidente do órgão, Mônica Melo, disse, em reportagem publicada nesta terça-feira (9), em A CRÍTICA, que a fiscalização é feita por amostragem, pois não há como alcançar os 100%.
Segundo ela, está prevista a construção de postos fixos de fiscalização ao longo das rodovias, mas a ideia está ainda em projeto.
Nesta terça-feira, ela foi novamente procurada, mas não atendeu ao telefone 9116-17XX.
Movimentação
Um total de 750 veículos foram recebidos pelo município no último mês de julho e com a realização de festas denominadas ‘esquenta’, em preparação à Festa da Laranja, a partir do próximo domingo (13), esse número vai aumentar.
Rio Preto da Eva se prepara, ainda, para receber obras visando preparar a cidade para receber uma seleção da Copa do Mundo de 2014.  

Fonte:  jornal A CRÍTICA

 

Diversão e banho de rio atraem em torno de 6 mil a Rio Preto da Eva

Com a chegada do período de sol, a invasão de manauenses ao município do Rio Preto da Eva - a 80 quilômetros de Manaus - é um fenômeno que a cada final de semana tem levado em torno de 6 mil pessoas ao lugar.
Mas essa frequência tem sido a causa de mortes e acidentes por afogamentos que vêm preocupando as autoridades locais.
Na semana passada, ocorreram três mortes, enquanto o número de pessoas que sofreram afogamento e foram salvas chegou a 30 no mesmo período.
“Mesmo mantendo aos domingos uma equipe de 15 salva-vidas e ainda utilizando sistema de som para alertar sobre situações perigosas, as pessoas precisam colaborar”, afirmou o secretário municipal de Turismo do Rio Preto, Marcos Souza, 41.
É preciso contar com o cuidado e a atenção de todos, alertou ele, ao explicar que o rapaz acidentado estava embriagado e foi alertado várias vezes tanto ele quanto seus familiares dos riscos de um acidente pelos seguranças, pois há trechos mais fundos do rio que tem correnteza.
As outras duas pessoas se acidentaram durante a semana, quando não há o serviço de socorro dada a baixa frequência no local.
Afogamentos
O cenário da cidade começa a mudar a partir das 8h de domingo, com a chegada dos visitantes.
Eles chegam em ônibus alugados e carros.
“Nós alugamos um ônibus e viemos de turma”, contou a dona de casa Ivanilde de Oliveira, 47, moradora do bairro da Compensa, Zona Leste, de Manaus, que estava no Rio Preto com toda a família de mais de seis pessoas.
Pelas contas da Prefeitura, são mais de 50 ônibus e em torno de 120 carros que ocupam espaços pré-determinados para estacionamento.
A recepção é feita com música ao vivo e há incentivo aos chamados “farofeiros” para que consumam alimentos e bebidas comercializados nas 30 barracas locais, cujos proprietários foram treinados e orientados, inclusive, a reduzir os preços.
Mas os problemas com afogamento começam cedo e aumentam a partir das 14h quando muita gente já está embriagada e não se segura na correnteza do Rio Preto, agora no período da vazante.
“Chegam a 30 por domingo”, diz Marcos.
Neste domingo (7), por volta das 11h, os salva-vidas já haviam resgatado 15 pessoas. E até o final da tarde, o número havia dobrado.
“Eu escorreguei e quando vi estava me afogando”, disse uma das vítimas, identificada apenas por Pedro, que admitiu ter consumido bebida alcoólica.
Ao defender uma maior ação dos órgãos de fiscalização do trânsito em relação ao consumo de bebida alcoólica, o secretário Marcos Souza, promete também intensificar as campanhas realizadas pela Prefeitura.
“Papa-defuntos”
O motorista cearense radicado em Rio Preto da Eva, Caetano da Silva, 61, conta que há seis anos chegou a levar 30 cadáveres de afogados do município para Manaus no período de um ano, logo que inauguraram o balneário.
Na época, o lugar não tinha a atenção que tem hoje, em relação aos afogamentos.
“Morria gente afogada toda semana. Hoje, a equipe de salva-vidas é muito boa e muito atenta a qualquer situação, mas nem sempre foi assim. O importante, nos casos de afogamentos, é a atitude dos salva-vidas e a gente vê que os que trabalham no rio têm isso. Não se pode perder tempo. Quando não tinha esse pessoal treinado, morreu muita gente nesse rio, tanto que houve um tempo em que o Ministério Público ameaçou proibir o funcionamento dele na cidade. Felizmente, agora isso é passado”, salienta.
Campeão de salvamentos
Herói de muitos salvamentos, mas também de achar corpos desaparecidos nas águas escuras do Rio Preto da Eva, o salva-vidas Roberto Carlos Gomes da Frota, 42, o “Bertinho”, tem uma longa e memorável folha de serviços prestados aos banhistas do principal balneário do Rio Preto.
Antes das campanhas realizadas pela Prefeitura, ele chegou a socorrer mais de 100 pessoas em um final de semana.
Recentemente, para salvar duas mulheres, teve que usar da experiência para não morrer com elas.
“As duas me seguraram de tal forma que eu não conseguia ajudá-las, então, afundei para elas me soltarem e conseguir socorrê-las”, disse ele, que já resgatou corpos dados como perdidos por mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
Para tentar encontrar uma vítima, Bertinho tem uma habilidade. Vai ao local e deixa-se levar pela correnteza.
“Assim, vou pelos locais por onde a vítima passou”, conta ele, natural do Ceará e há quase 30 anos morando em Rio Preto.
Ali, aprendeu a nadar e a salvar vidas e dá sempre um conselho: água não tem cabelo.
Mas aos que esquecem disso, podem contar com a presteza dele, que nem tem tanto cabelo assim.
Há informações de que Bertinho recebe R$ 200, pelos serviços prestados.
Estatísticas
Um total de 3,6 mil resgates de afogados foram registrados pela Prefeitura nos 30 meses da atual administração.
De janeiro a julho deste ano, foram registrados cinco acidentes de carro, com três óbitos.

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