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terça-feira, 14 de junho de 2011

Projeto fortalece produção de farinha e beneficia indígenas de Rio Preto da Eva


               O Projeto de Desenvolvimento das Atividades Produtivas das Aldeias Beija- Flor, no município de Rio Preto da Eva (a 80 quilômetros de Manaus) está beneficiando 112 famílias indígenas, que começam a escoar a produção de farinha, banana e laranja, entre outros.
Com investimentos de R$ 287,4 mil, financiados pelo Conselho de Desenvolvimento Humano (CDH), o projeto foi criado pela Secretaria de Estado para os Povos Indigenas (Seind), a partir da demanda da Associação Etnoambiental Beija-Flor.
Quatro casas de farinha equipadas foram construídas dentro dos padrões do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), na localidade onde vivem mais de 600 indígenas, além de um galpão para armazenar a produção. Um caminhão baú com capacidade para quatro toneladas está à disposição das famílias. O veículo serve para fazer o transporte e o escoamento dos produtos.
Capacitação
Até o fim deste mês, os indígenas receberão o curso de capacitação, resultado de uma parceria com o Idam, para melhorar a qualidade da farinha e de outros produtos.
Para a gerente de Turismo da Seind, Rosa dos Anjos, a iniciativa vai fortalecer a cadeia produtiva da farinha nas aldeias Beija-Flor, diminuindo os esforços feitos pelos indígenas para retirar a produção das comunidades, dos ramais para o Centro de Rio Preto da Eva.
“É a contribuição direta para a auto-sustentabilidade das comunidades indigenas beneficiadas com o projeto”, observa.
De acordo com o presidente da Associação Etno Ambiental Beija-Flor, Sérgio Campos, o projeto vai melhorar a renda familiar dos indígenas. “Antes, os produtos eram só para o sustento das comunidades, e muitos deles estragavam, porque não tínhamos como fazer o escoamento”, compara o indígena tukano. “Com o projeto, melhora a sustentabilidade das famílias, aumenta a renda familiar de cada uma e protege nossos produtos, que agora ficam armazenados”, justifica.
Histórico
A comunidade Beija-Flor foi criada em 1991 por um grupo de indígenas de diversos povos, que saíram das aldeias em busca de melhoria qualidade de vida. Depois de muita luta, conquistaram a própria terra e hoje já são 610 indígenas, das etnias Apurinã, Arara, Marubo, Sateré-Mawé, Tukano, Mayuruna, Dessana, Baré, Mundurucu e Tuyuca. Estão distribuídos em cinco comunidades, sendo uma na sede de Rio Preto da Eva e as demais nos ramais Baixo Rio e ZF 9, na rodovia AM-010.

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